O que é remapping? |
Desde os anos 80 que o uso de electrónica em engenharia automóvel se tornou comum. Inicialmente, as funções simples eram controladas pela ECU (centralina) e a electrónica só raramente intervinha activamente em operações de controlo. Desde então quase todas as funções num veículo são controladas ou vigiadas electronicamente através de software. Neste aspecto, a gestão do motor do veículo é um dos campos mais importantes. Necessidades crescentes de potência e controlo do consumo de combustível e da emissão de gases, assim como a utilização dos motores actuais, envolvem uma maior complexidade em termos de hardware e de software de gestão do motor. Nesta situação a ECU (centralina ou unidade de comando) é nuclear. Assim, na ECU, valores finais adequados para as actuais condições de trabalho são determinados a partir da inserção de vários parâmetros. Por exemplo, a rotação do motor, o volume de ar, a temperatura de entrada do ar ou do combustível e é claro também a posição do acelerador são tidas em consideração. Em termos de reprogramação alguns dos factores a ter em conta são, a quantidade de combustível injectado, a pressão do sobrealimentador, o tempo de ignição... Estes factores são modificados dependendo do tipo de motor. No que diz respeito à sua construção mecânica, a maioria dos motores são projectados para suportar uma gama superior de potência. Assim, quando a modificação do software da ECU é realizada por profissionais de um modo responsável, a durabilidade dos componentes e a do veiculo para o uso diário pode ser mantido apesar do aumento da potência e binário. Tudo isto contribui para uma utilização mais agradável da viatura. Para os motores com turbocompressor um aumento de desempenho entre 12% e 35%, e um binário significativamente maior. Em condições normais, o aumento no desempenho nos motores atmosféricos é de cerca de 3-10%. Isto irá melhorar a aceleração e as recuperações. |